domingo, 23 de agosto de 2009

Filmes resenhados: O Quarto Poder; e Muito Além do Cidadão Kane

Como tarefa da disciplina de Tecnologias Contemporâneas na Escola 3, do Curso de Teatro da Universidade Aberta do Brasil, através da Universidade de Brasília, dessa semana resenhamos dois filmes: O filme O Quarto Poder , do diretor Costa Gravas, conta uma história interligada: de Max Brackett e Sam Baily.
Max é repórter e foi cobrir uma notícia no Museu da cidade. Sam é um guarda desse justo museu. Acontece que Sam foi demitido e, tentando recuperar seu emprego com a coordenadora do Museu, leva uma arma e alguns explosivos. Acaba, sem querer, se tornando também seqüestrador das crianças que visitavam o local.
Max vê ali uma grande notícia e entra ao vivo no ar, do banheiro do prédio. Sam o encontra. Recebe uma proposta: Max mudaria sua imagem de bandido, o transformaria em herói – chegando até a criar história para fazê-lo.
A imprensa se aproveita e a notícia cresce enormemente, fazendo a família de Sam sofrer, ocasionando, ao final, no suicídio de Sam e em aprendizagem de Max.
Isso é mais próximo do que imaginamos. É o que relata o segundo filme que fomos resenhar: o documentário “Muito além do cidadão Kayne”, do diretor Simon Hartog que diz que a figura de Roberto Marinho, dono da Globo, é na verdade um grande manipulador, que não está disposto a medir esforços para conseguir atingir seus lucrativos objetivos.
Nisso se inclui alterar notícias, distorcer fatos, negociar com políticos, criar nomes como Faustão e Xuxa para influenciar ainda mais quem assiste seus programas, além de criar uma forte e influente rede de notícias (esmagadora, por sinal).
O que aprendemos com tudo isso é que qualidade não é sinônimo de boas intenções – e devemos duvidar do que vemos na imprensa.

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