Como tarefa da disciplina de Tecnologias Contemporâneas na Escola 3, do Curso de Teatro da Universidade Aberta do Brasil, através da Universidade de Brasília, dessa semana resenhamos dois filmes: O filme O Quarto Poder , do diretor Costa Gravas, conta uma história interligada: de Max Brackett e Sam Baily.
Max é repórter e foi cobrir uma notícia no Museu da cidade. Sam é um guarda desse justo museu. Acontece que Sam foi demitido e, tentando recuperar seu emprego com a coordenadora do Museu, leva uma arma e alguns explosivos. Acaba, sem querer, se tornando também seqüestrador das crianças que visitavam o local.
Max vê ali uma grande notícia e entra ao vivo no ar, do banheiro do prédio. Sam o encontra. Recebe uma proposta: Max mudaria sua imagem de bandido, o transformaria em herói – chegando até a criar história para fazê-lo.
A imprensa se aproveita e a notícia cresce enormemente, fazendo a família de Sam sofrer, ocasionando, ao final, no suicídio de Sam e em aprendizagem de Max.
Isso é mais próximo do que imaginamos. É o que relata o segundo filme que fomos resenhar: o documentário “Muito além do cidadão Kayne”, do diretor Simon Hartog que diz que a figura de Roberto Marinho, dono da Globo, é na verdade um grande manipulador, que não está disposto a medir esforços para conseguir atingir seus lucrativos objetivos.
Nisso se inclui alterar notícias, distorcer fatos, negociar com políticos, criar nomes como Faustão e Xuxa para influenciar ainda mais quem assiste seus programas, além de criar uma forte e influente rede de notícias (esmagadora, por sinal).
O que aprendemos com tudo isso é que qualidade não é sinônimo de boas intenções – e devemos duvidar do que vemos na imprensa.
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