domingo, 23 de agosto de 2009

Pânico na TV

Independente do que os outros falam é necessário, antes de tudo, assistir para ter uma real noção sobre os programas que passam na televisão brasileira nos dias de hoje.
Foi o que fiz cm relação ao Programa de Humor: Pânico na TV. É o que vou relatar agora:
O Pânico na TV faz parte da grade de programação da emissora RedeTV! Que tem um apresentador chamado Emílio Zurita e mais um punhado de personagens engraçados.
O programa é destinado para maiores de 16 anos mas todo mundo acaba assistindo.
É um programa com esquetes, quadros, entrevistas, jogos, com piadinhas de mau gosto, de baixo escalão e mulheres quase nuas no palco.
Suas piadas com famosos acaba virando mania nacional – como ‘sandálias da humildade’, blitz do pânico, por exemplo.
Satirizam homens, mulheres, homossexuais, negros, entre outros, estereótipos que deveriam ser evitados.
Fala-se a boca pequena que o objetivo do Pânico é incomodar mesmo, para isso utiliza até de brincadeiras com risco de vida para enfeitiçar e atiçar o público.
Apesar do humor negro e de baixo escalão ganhou popularidade no Brasil todo.
Se eu pudesse modificar alguma coisa no programa só deixaria o trabalho que fazem com os políticos, entrevistando de forma bem informal, e a Sabrina, pelo humor mais natural. Retiraria tudo que é perigoso e baixaria.

Filmes resenhados: O Quarto Poder; e Muito Além do Cidadão Kane

Como tarefa da disciplina de Tecnologias Contemporâneas na Escola 3, do Curso de Teatro da Universidade Aberta do Brasil, através da Universidade de Brasília, dessa semana resenhamos dois filmes: O filme O Quarto Poder , do diretor Costa Gravas, conta uma história interligada: de Max Brackett e Sam Baily.
Max é repórter e foi cobrir uma notícia no Museu da cidade. Sam é um guarda desse justo museu. Acontece que Sam foi demitido e, tentando recuperar seu emprego com a coordenadora do Museu, leva uma arma e alguns explosivos. Acaba, sem querer, se tornando também seqüestrador das crianças que visitavam o local.
Max vê ali uma grande notícia e entra ao vivo no ar, do banheiro do prédio. Sam o encontra. Recebe uma proposta: Max mudaria sua imagem de bandido, o transformaria em herói – chegando até a criar história para fazê-lo.
A imprensa se aproveita e a notícia cresce enormemente, fazendo a família de Sam sofrer, ocasionando, ao final, no suicídio de Sam e em aprendizagem de Max.
Isso é mais próximo do que imaginamos. É o que relata o segundo filme que fomos resenhar: o documentário “Muito além do cidadão Kayne”, do diretor Simon Hartog que diz que a figura de Roberto Marinho, dono da Globo, é na verdade um grande manipulador, que não está disposto a medir esforços para conseguir atingir seus lucrativos objetivos.
Nisso se inclui alterar notícias, distorcer fatos, negociar com políticos, criar nomes como Faustão e Xuxa para influenciar ainda mais quem assiste seus programas, além de criar uma forte e influente rede de notícias (esmagadora, por sinal).
O que aprendemos com tudo isso é que qualidade não é sinônimo de boas intenções – e devemos duvidar do que vemos na imprensa.